Feudalismo: economia e propriedade julho 4, 2011
Posted by portaldoestudante in História.Tags: Economia, feudal, feudalismo, modo, produção, propriedade
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O modo de produção feudal baseava-se nas relações de reciprocidade no campo. O senhor, que detinha a posse da terra (senhores feudais, clero e nobreza), conferia proteção e o direito de viver daquela terra ao servo camponês. Este, por sua vez, detinha obrigações, dentre as quais a maioria consistia na determinação de parte da produção ao senhor. Deste modo, é fácil perceber que os ganhos do senhor consistiam na expropriação do fruto do trabalho do servo, mediante obrigações/impostos tais como a Corvéia, Talha etc. Neste cenário de expropriação, o servo não se via motivado a aumentar a produção, isto é, a inovar no sentido de melhorar as técnicas e elevar a produtividade, uma vez que se o fizesse, isto se refletiria em mais trabalho para o servo e mais ganhos apenas para o senhor. Por esse motivo, o progresso técnico na Idade Média é ínfimo, sendo a principal técnica utilizada a rotação de cultura.
Assim, o modo de produção feudal, que se resume às relações produtivas no campo (portanto é uma economia estritamente agrária), davam-se em uma vila (grande propriedade rural) isolada, autônoma e auto-suficiente, onde o comércio era praticamente inexistente e a economia amonetária.
O feudo era dividido em:
Manso senhorial, que era propriedade particular do senhor feudal, lugar no qual erigia-se o castelo;
Manso servil, parte da propriedade arrendada aos servos, onde eles viviam e trabalhavam;
Manso comunal, de uso coletivo. Tanto o senhor quanto os servos usufruiam do manso comunal no qual, geralmente, localizavam-se o bosque e o pasto.
As 10 maiores crises econômicas setembro 20, 2008
Posted by portaldoestudante in Notícias.Tags: crises, Economia, História, politica
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Retirado de www.recantodaspalavras.wordpress.com
Como nos últimos dias vem sendo noticiado que uma crise econômica de grandes proporções varrerá o mundo nos próximos meses (talvez anos), nada mais interessante do que ver quais foram as dez maiores crises econômicas dos últimos tempos. A ordem da lista é inversa, isto é, da última para a primeira, para criar aquele clímax, o mesmo que faz com sejam vendidas ou compradas ações após um breve espirro no mercado internacional.
10) Wall Street 1901-03: -46%
O mercado foi assombrado pelo assassinato do presidente McKinley, em 1901, juntamente com uma grave seca meses depois, no mesmo ano.
9) Wall Street 1919-21: -46%
Havia receio de que o novo setor automobilístico se tornaria sobreaquecido, imaginando que a produção de automóveis chegara ao estágio da saturação.
8] Wall Street 1906-07: -48%
O mercado arrepiou-se todo após o presidente Theodore Roosevelt ter ameaçado manter na rédea curta os monopólios que floresceram em diversos setores industriais, principalmente no setor ferroviário.
7) Wall Street 1937-38: -49%
Uma baixa excessiva dos preços foi motivada pela política do New Deal de Franklin Roosevelt.
6) Londres 2000-2003: -52%
O Reino Unido assumiu o sexto lugar na tabela do mercado ao cair 52% entre 2000 e 2003 como os investidores sofreram as conseqüências do colapso da bolha da teconologia.
5) Hong Kong 1997-98: -64%
O mercado acionário de Hong Kong sofreu uma pesada queda em 1997-1998 após a deserção dos chamados Tigres Asiáticos, países emergentes da Ásia.
4) Londres 1973-74: -73%
Crise do petróleo, quando os países da OPEP decidiram elevar os preços do produto de uma hora para outra. A bolsa de Londres caiu 73%.
3) Japão 1990-2003: -79%
Em terceiro lugar, com um declínio 79%, foi o mercado acionário japonês, que sofreu uma prolongada queda de preços entre 1990 e 2003, o que se transformou num pesadelo deflacionário.
2) E.U.A Nasdaq 2000-2002: -82%
O fim da bolha das empresas .com, que surgiram e terminaram rapidamente.
1) Wall Street 1929-32: -89%
A maior de todas as crises econômicas, que fez a bolsa de New York cair 89% entre 1929 e 1932. Foi a explosão da bolha especulativa, quando pessoas e empresas pegavam empréstimos para comprar ações, que foram vendidas sem qualquer critério, levando a diminuição drástica dos preços na bolsa de valores. Fortunas foram perdidas da noite para o dia.
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David Shwartz, historiador especializado no mercado acionário, diz que “A estagnação do mercado acionário são desencadeados invariavelmente por uma série de diferentes eventos que acabam por se encadear. Por exemplo, a crise do mercado acionário de 1973-74 na Inglaterra, teve início no temor da estagflação (desemprego + aumento de preços) , seguida pela elevação do preço do petróleo, uma greve de mineiros e a queda do primeiro-ministro Edward Heath, do partido Conservador.
(Esta lista só inclui crises das bolsas em economias industrializadas.)
Modelo Econômico – Brasil junho 11, 2008
Posted by portaldoestudante in Geografia.Tags: Brasil, cafe, Economia, economia cafeeira, exportaçao, Geografia, importaçao, modelo economico
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A economia-mundo baseia-se nas importações e exportações. Normalmente, os países subdesenvolvidos caracterizam-se por exportar matéria-prima (baixo preço) e importar produtos manufaturados (elevado preço) de países desenvolvidos. Isso não foi diferente no Brasil durante e após a Revolução Industrial, onde a exportação cafeeira constituía a principal fonte de renda do país. O nosso principal produtor de café era o estado de São Paulo. Esse modelo de exportação gerava capital para que se importasse produtos manufaturados fazendo, assim, a economia girar.
Durante as crises de superprodução do café, vários trabalhadores rurais iam para a cidade em busca de emprego e de uma vida melhor, gerando mão-de-obra barata à disposição. Além disso, as importações e exportações caiam assustadoramente. Foi em meio a uma dessas crises que o país vivenciou os efeitos da famosa Queda da bolsa de Nova York em 1930 (Grande Depressão). Todo o mercado mundial foi retraído e os preços das matérias-primas desabaram. A economia brasileira viu o chão abrir sobre os seus pés. Não mais exportava nem importava, pois não tinha renda (gerada pelo café). Foi a partir de então que o Brasil viu-se obrigado a produzir. As indústrias que surgiram durante o auge do café, devido ao capital excedente de sua exportação tinham, agora, um ambiente livre de concorrência estrangeita e podiam florescer livremente. Houve, então, a substituição das importações. Os brasileiros não mais optavam por produtos estrangeiros (caros e de difícil acesso).
A passagem da exportação de produtos primários para a produção industrial foi motivada por Getúlio Vargas, que protegeu as indústrias nacionais por meio de aumentos das taxas alfandegárias e criação de estatais, com a função de servir como indústria base para as empresas privadas emergentes. Mais tarde, com Juscelino Kubitschek a economia nacional foi aberta para investimentos estrangeiros, com o intuito de modernizar a nossa economia.
Como já era de se esperar, as indústrias no Brasil ficaram concentradas no centro-sul e sudeste (principalmente São Paulo), devido ao café, que forneceu infra-estrutura ferroviária, capital de investimento e mercado consumidor.
Um dos grandes problemas do Brasil é o transporte de mercadorias sendo realizado, quase que totalmente, por vias rodoviárias. Esse meio de transporte encarece o preço final do produto e “sobrecarrega” as rodovias nacionais, ocasionando danos às ruas, avenidas… do país. A melhor opção seria as ferrovias, porém, no Brasil, essas estão em condições precárias, além de não se ter uma malha ferroviária de grande porte (tamanho). Outro fator prejudicial é a concentração de infra-estrutura de transporte no centro-sul e sudeste do país
Trabalhos Prontos abril 6, 2008
Posted by portaldoestudante in Sem categoria.Tags: Administração, Astronomia, Autores, Biologia, Contabilidade, Direito, Diversos, Economia, Educação Física, Engenharia, Física, Filosofia, Geografia, Hinos, História, Informática, Literatura, Matemática, Medicina, Pedagogia, Personalidades, Português, Psicologia, Química, Religiões, Sociologia, Trabalhos prontos
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