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Formação das monarquias nacionais ibéricas julho 12, 2011

Posted by portaldoestudante in História.
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  A unificação política da Espanha, bem como a de Portugal, não está relacionada ao desenvolvimento do mercado e de uma classe burguesa, como na França e na Inglaterra. As monarquias nacionais espanhola e portuguesa surgiram da necessidade dos nobres se unirem para expulsar os muçulmanos da península ibérica dureante a Guerra de Reconquista.

  Com a decadência do Império Romano inicia-se as invasões bárbaras na península ibérica.  No entanto, muitos desses bárbaros foram convertidos ao catolicismo. Contudo, a partir de 711 os muçulmanos invadiram a ibéria e foram progressivamente tomando-a dos bárbaros. A partir de então começam a luta dos cristãos para recuperarem o território perdido. Tais lutas recreudescem no século XI em diante, quando do início das Cruzadas, contexto ao qual se insere a Guerra de Reconquista.

  Da Guerra de Reconquista contra os mouros, surgem quatro reinos cristãos: Castela, Navarra, Aragão e Leão. Logo depois, Castela e Aragão anexam Leão e Navarra. Em 1469 os reis de Castela e Aragão se casam. Contudo, restava ainda Granada, um reino muçulmano na Ibéria. Em 1492, Castela e Aragão (casados) toma Granada, concluindo o processo de formação da monarquia nacional espanhola.

Note-se que a Guerra de Reconquista faz parte da política ofensiva europeia entre os séculos XI e XIII que tencionava reconquistar a península ibérica sob a máscara religiosa de guerra contra os muçulmanos.

 

  A origem da burguesia lusitana está relacionada à atividade pesqueira e à produção agrícola destinada ao abastecimento de tropas reais. Mas foi sobretudo a transferência da rota de comércio italiana para o oceano atlântico no século XIV que beneficiou sobremaneira a economia (e a burguesia) lusitana, favorecendo a atividade mercantil.

Em 1383 iniciou-se em Portugal uma distputa pelo trono. Os nobres queriam entregar Portugal à Castela. Os burgueses não aceitavam, temendo uma regressão ao feudalismo. O acirramento da tensão levou à eclosão da Revolução de Avis, onde a burguesia passou a apoiar D. João, que acabou saindo vitorioso, instiuindo o Estado Nacional português.

  D. João adotou uma série de medidas que beneficiariam a classe burguesa, ampliando mercados e facilitando o comércio. Por conseguinte, a arrecadação de impostos aumentara significativamente. Foi essa aliança que permitiu a primazia portuguesa na expansão ultramarina. 

 

Iraquianos estão divididos sobre retirada dos EUA julho 17, 2008

Posted by portaldoestudante in Notícias.
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BAGDÁ, Iraque (Reuters) – Os iraquianos desejam que as Forças Armadas dos EUA se retirem do território deles.
Mas a data para que isso ocorra e a necessidade de haver ou não um cronograma para que os soldados saiam são coisas sobre as quais os iraquianos comuns, as autoridades da área de segurança e os políticos não conseguem chegar a um acordo.
As diferentes opiniões de 24 pessoas entrevistadas em todo o país refletem as dramáticas mudanças verificadas nos últimos meses, período durante o qual o nível de violência no Iraque caiu para o menor patamar dos últimos quatro anos.
As forças de segurança iraquianas, com o apoio dos militares dos EUA, realizaram grande operações em todo o território do Iraque para reprimir milícias xiitas e sunitas.
Isso deu aos iraquianos uma maior confiança em suas próprias forças. Outros insistem que o Exército e a polícia não conseguiriam agir sozinhos ainda e que uma retirada prematura das tropas norte-americanas abriria a porta para o tipo de onda de violência responsável por quase esfacelar o Iraque há pouco tempo.
Trata-se de um dilema que o candidato do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, enfrentará quando visitar o país árabe em breve. Obama promete retirar as tropas de combate norte-americanas dali nos primeiros 16 meses de seu governo.
“Fixar um cronograma ou realizar uma retirada apressada seria como cometer suicídio. Não acho que o Exército e a polícia iraquianos serão capazes de garantir a paz”, afirmou Muneer Abbas, um político da cidade de Basra (sul).
Ashraf Fawzi, estudante do ensino médio em Kirkuk (norte), discorda: “As forças norte-americanas precisam deixar o país de uma vez só, sem a estipulação de um cronograma. Eles trouxeram o sectarismo, algo sobre o qual nunca tínhamos ouvido falar antes. As forças de segurança iraquianas podem nos proteger.”
Na semana passada, o primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, sugeriu fixar um cronograma para a retirada das forças norte-americanas como parte de um acordo negociado atualmente com os EUA.
Esse acordo pretende determinar as regras a serem observadas pelas tropas estrangeiras em território iraquiano após expirar o atual mandato da Organização das Nações Unidas (ONU), no final do ano.
Não foram mencionadas datas, e as autoridades iraquianas passaram a usar a expressão mais genérica “horizonte de prazo” ao falar sobre uma futura retirada.
Apesar de o atual governo dos EUA, comandado pelo presidente George W. Bush, rejeitar a adoção de um cronograma rígido, uma autoridade norte-americana envolvida naquelas negociações disse à Reuters, nesta semana, que o futuro acordo de segurança incorporaria “metas” para a transição norte-americana e que essas metas “podem incluir datas.”