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Primeira escola gay do País tem até lista de espera fevereiro 5, 2010

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A primeira escola brasileira de cultura gay é um dos 300 projetos culturais financiados por Estado e União

A primeira escola brasileira de cultura gay, situada em Campinas, um dos 300 projetos culturais financiados por um convênio firmado entre o Estado e a União, já definiu a lista de 60 alunos que, a partir de março, vão formar as primeiras turmas do curso de dança, web TV e fanzine. Os jovens classificados, com idade entre 14 e 30 anos (que devem confirmar a matrícula até no próximo dia 6, sábado), estão relacionados no http://www.e-jovem.com , página virtual onde cerca de 2 mil adolescentes campineiros difundem o respeito à diversidade sexual. A seleção foi feita a partir de uma lista com 120 inscritos, do Brasil todo. Com isso, além de preencher todas as vagas, a escola já tem uma fila de espera de 60 alunos.

Cada turma terá 20 alunos, e as aulas serão semanais (aos sábados). Cada aula vai ter três horas de duração. Para combater o preconceito, o objetivo do grupo é oferecer atividades inclusivas, abertas a adolescentes de qualquer orientação sexual. Tanto é que, entre os 60 classificados, há alunos heterossexuais. Todos eles estão recebendo, por e-mail, o aviso da classificação e sendo orientados sobre onde e como entregar a documentação necessária. A direção do e-jovem não divulga, publicamente, o nome completo de nenhum deles. Também são preservados os nomes dos professores já escolhidos, ou dos que ainda se inscrevem para ministrar aulas

Pesquisa interativa dezembro 4, 2008

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Mais de 80% dos professores se sentem desvalorizados outubro 15, 2008

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Brasília – Mais de 80% dos professores se sentem desvalorizados pela sociedade. O cenário não muda dentro da escola, onde 75% acha que a administração do colégio ou mesmo da secretaria de educação de sua cidade não reconhecem a importância da categoria. A constatação é da pesquisa “A Qualidade da Educação sob o Olhar do Professor”, da Fundação SM e da Organização dos Estados Ibero-americanos. Mais de 8 mil professores em 19 Estados participaram do estudo. “O fato de não serem valorizados [professores] como profissionais, sem perspectiva de bons salários ou de uma carreira, leva a um processo de desvalorização. Os jovens não procuram o magistério o que cria um efeito dominó”, comenta o presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Roberto Leão.
Apesar da avaliação negativa sobre o reconhecimento da profissão, 67% dos professores disseram que não mudariam de profissão. “Esse percentual é muito bom. É mesmo uma profissão que envolve. Você está sempre em contato com o que tem de novo no mundo, que são as crianças e os jovens. Isso é importante, é gostoso”, conta Leão.

Grau de satisfação
Outro tema avaliado pela pesquisa foi o grau de satisfação dos professores referente aos diferentes aspectos da escola, desde a infra-estrutura até o relacionamento com as famílias dos estudantes. Para 81,3% dos entrevistados, a relação do professor com seus alunos é o que traz mais satisfação.

Em todos os pontos avaliados, o nível de contentamento dos professores da rede particular é sempre maior do que os da pública. Sobre as instalações, equipamentos e materiais que a escola dispõe para otimizar as aulas, 84,1% dos professores da rede privada dizem estar satisfeitos, contra 47,3% da rede pública.

A professora Margarete Lopes vive as duas realidades. Ela dá aula de artes visuais em uma escola pública de Taguatinga – cidade do Distrito do Federal, distante 20 quilômetros de Brasília – e em um colégio particular da cidade. Projetores, DVD, televisão e Internet são alguns dos recursos que ela dispõe para dinamizar o ensino na instituição privada.

“Os recursos digitais influenciam muito no processo de aprendizado, porque hoje, em qualquer nível social, o estudante tem acesso a essas tecnologias. Se a escola também oferece esses meios, o resultado é mais positivo, atrai o aluno”, avalia a professora. Na escola de Taguatinga, os recursos são mais limitados. “A gente tem projetor, TV, laboratório de informática, mas é um aparelho e eu não sou a única querendo usar”, explica.

Além da questão estrutural, Margarete acredita que para melhorar a qualidade do ensino nas escolas públicas é preciso que toda a sociedade se comprometa com a causa, além da vontade do governo. “A escola pública pode melhorar bastante a partir do momento em que as políticas educacionais sejam verdadeiramente compromissadas”, acredita.

Dormir mal pode derrubar desempenho escolar agosto 9, 2008

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Agosto, mês de volta às aulas. Recomeça o sacrifício das mães de acordarem seus filhos para irem à escola. Nas primeiras semanas o que mais se ouve pela manhã é o apelo de só mais cinco minutinhos. Depois de um período de férias, as crianças estão desacostumadas com a rotina de levantar cedo. Sentem-se cansadas, ficam sonolentas e mal humoradas. Um quadro aparentemente normal. Mas, sono excessivo, exaustão e irritabilidade podem ser sintomas de uma noite de sono mal dormida, o que acarreta outros problemas para a vida escolar.

O consultor paulistano Murilo Filomeno conta que quando criança sentia muita sonolência, falta de concentração e irritação. Ele lembra que podia dormir 10 ou 11 horas por noite e mesmo assim acordava cansado e com sono. O ronco e a insônia também eram seus velhos conhecidos. Na escola, apesar de sempre ser muito dedicado, o rendimento de Filomeno não era dos mais satisfatórios. Quando menino, ele achava engraçado o jeito que era encarado pelos amigos e pela família, como o “cara preguiçoso”.

O problema relatado pelo consultor paulistano se repete em inúmeros casos. De acordo a pesquisa de mestrado da psicóloga Gema Galgani de Mesquita Duarte, 66,25% dos jovens brasileiros dormem mal. Muitos desses jovens nem suspeitam que esses sintomas podem ser de uma doença, pois ela é confundida com outros problemas, como o stress.

Para se ter um diagnóstico preciso é necessário fazer uma polissonografia, um exame que é feito durante a noite, com o paciente dormindo, e que capta as características do sono por meio de eletrodos. O exame avalia a oxigenação no sangue, verifica as possíveis alterações nas fases do sono e detecta se há o quadro de apnéia.

A apnéia obstrutiva do sono, conhecida popularmente apenas como “apnéia do sono”, é um distúrbio que ocorre na oxigenação do cérebro, não permitindo que a pessoa enquanto dorme atinja o sono profundo. “Não importa quanto horas dormia, sabia que quando acordasse me sentiria exausto. Uma sensação muito estranha”, diz Filomeno.

Segundo a assessora médica em polissonografia, Rosana Alves, alguns distúrbios do sono são freqüentes nas crianças, em especial a apnéia, principalmente entre 5 e 7 anos de idade. Essa dificuldade pode ser uma das causas que prejudicam o rendimento escolar da criança.

“Muitas mães não percebem que o problema de aprendizagem e o mau rendimento escolar podem ser recorrentes de uma noite de sono mal dormida”, explica Rosana. A assessora médica também alerta para os primeiros sintomas. “Se você percebe que seu filho ronca freqüentemente e que sempre reclama de cansaço excessivo, fique atenta, pode ser um quadro de sono reduzido”.

Rosana também aponta para outros males que fazem reduzir a jornada de sono. Segundo a assessora médica, hoje em dia o cotidiano deixa das crianças mais agitadas. “O computador, a televisão e o vídeo-game são grandes vilões do sono. Uma vez que a criança se dedica a eles, concentra-se e perde a vontade de dormir”.

Tratamento

Existem muitos tratamentos para cuidar da apnéia do sono, que vão desde mudanças de hábitos a cirurgia.

O consultor Filomeno descobriu a apnéia na época do colégio, por meio do exame da polissonografia. O paulistano optou por realizar a cirurgia. “Tinhas outros problemas de respiração como desvio de septo. Sem dúvida, a cirurgia de correção para mim foi a melhor opção”.

Rosana diz que existem muitos aparelhos específicos para esse tipo de mal. São aparelhos utilizados apenas na hora de dormir, que geram significativas nas condições de sono, pois agem diretamente na traquéia obstruída.

A médica também ressalta que hábitos saudáveis são fundamentais para uma boa noite de sono, é o que Rosana chama de “higiene no sono”.

“Hoje, o tratamento mais importante é a abordagem comportamental com mudanças nos hábitos da criança e, às vezes, na rotina da família. A criança precisa ter disciplina, como dormir cedo, não realizar atividades agitadas antes do sono e dormir em um ambiente tranqüilo. Pequenas mudanças podem ter grande impacto neste contexto”.

Artigo retirado do site www.uol.com.br

Brasil precisa de 40 vezes mais professores de sociologia para atender nova lei julho 21, 2008

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O Brasil precisa de 15 vezes mais professores de filosofia e 40 vezes mais de sociologia para que todas as escolas de ensino médio passem a ter aulas das duas disciplinas.

A obrigatoriedade foi instituída por lei no mês passado, depois de um debate que durou décadas. Estudo feito pelo MEC (Ministério da Educação) mostra a dificuldade que as escolas terão para se adaptar à nova legislação. Além da falta de docentes dessas áreas, há ainda material didático insuficiente e poucos estudos sobre um currículo atual de sociologia e de filosofia.

Hoje, o país tem 20.339 professores de sociologia atuando nas escolas; no entanto, só 12,3% deles (2.499) são licenciados na área. O restante se graduou em áreas como história, geografia e português. Em filosofia, o número atual é de 31.118, sendo 23% (7.162) com a licenciatura específica. Isso porque há estimativas de que 17 Estados já tenham aulas dessas disciplinas em pelo menos um ano do ensino médio. Segundo o estudo do MEC, a demanda em cada uma das disciplinas é de 107 680 professores.

O levantamento mostra também que a quantidade de graduados nas duas áreas nos últimos cinco anos, independentemente da opção por dar aulas ou não, está longe de cobrir o déficit. Foram cerca de 14 mil em filosofia e 16 mil em sociologia. “Não haveria professor suficiente nem para ter apenas um por escola”, diz Dilvo Ristoff, autor do estudo e diretor de Educação Básica Presencial da Capes/MEC, órgão que agora cuida também da formação de professores no País. São 24 mil escolas de ensino médio no Brasil.

A lei de junho retificou essa decisão e exigiu que sociologia e filosofia integrassem o currículo dos três anos do ensino médio, o que complicou mais ainda a situação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quando a pública ganha da particular julho 13, 2008

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Quem são os pais que optam pelas escolas estaduais e municipais. O que eles ensinam a seus filhos – e ao Brasil

Isabel Clemente, Ana Aranha e Nelito Fernandes

 

MAIS EXIGENTE
Isaac faz lição na Escola Estadual Blanca Zwicker Simões, de São Paulo. Egresso de um colégio particular, ele teve de fazer aulas de reforço para acompanhar o ritmo da pública

“Você anda tão pão-duro. Como você tem coragem?”

Responder a perguntas assim virou rotina na vida da catarinense Mirna Schwendler, de 38 anos, desde que matriculou os dois filhos, de 10 e 8 anos, numa escola pública de Brasília. Quando alguém pergunta onde seus filhos estudam, Mirna já sabe que a reação será essa. Ou longos silêncios de espanto. Ela, que poderia pagar para os dois estudarem numa escola particular, fala sobre o assunto rindo: “Tem muito preconceito. É impressionante”.

Os filhos de Mirna estão matriculados numa escola pública regular. Não tiveram de enfrentar provas concorridas, típicas dos colégios militares e escolas federais, conhecidos como a nata do ensino público no país. Nada na Escola Classe 314 Sul, onde estudam, lembra um centro de excelência. O prédio é bem cuidado. É limpo, mas requer reparos. No canto do pequeno pátio interno, carteiras empilhadas aguardam conserto. As salas são quentes e contam apenas com velhos ventiladores de teto. A organizada biblioteca tem poucos livros. As revistas são do ano passado. Conquistas como quadros brancos, persianas e máquina de xerox são fruto de doações e receita da festa junina. A escola só tem três computadores.

Você colocaria uma criança para estudar lá? Não? E se soubesse que dessa escola saíram as melhores notas das redes pública e privada do Distrito Federal? A Escola Classe 314 Sul, que vai da 1ª à 4ª série, ficou com média 6,7 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2007. A média da rede particular foi 6,1. O Ideb, índice do Ministério da Educação, combina o desempenho dos alunos nos exames federais de Português e Matemática (Prova Brasil e Saeb) com o porcentual de aprovação das escolas. Isso significa que a pequena escola pública brasiliense, com carteiras empilhadas e ventiladores velhos, oferece um ensino melhor que muitos colégios particulares com piscina e piso de ladrilho hidráulico.

Como ela, há no Brasil 308 escolas públicas de 1ª a 4ª série com resultado igual ou superior ao da rede particular. Elas estão em cidades grandes como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza e Curitiba. Muitas ainda não ganharam notoriedade e não exigem provas de seleção para a entrada de novos alunos. A qualidade desses colégios, onde estudam 92 mil crianças, explica a decisão de pais e mães como Mirna. Ao trocar o ensino privado pelo público, eles quebraram um tabu. Pagar pela educação não é, necessariamente, um bom investimento. E, apesar da constante necessidade de dar explicações, esses pais não estão arrependidos.

As 308 escolas públicas com médias acima das da rede particular são uma exceção num universo de 38 mil instituições. É importante lembrar que também existem milhares de escolas privadas acima dessa média. Nas últimas décadas, o ensino privado se firmou como uma opção no Brasil justamente porque sua qualidade era superior à das escolas municipais ou estaduais. Na média nacional, as escolas privadas estão com 6 no Ideb, a média dos países desenvolvidos. As públicas têm nota 4,2. Até por uma questão numérica. A rede particular de 1ª a 4ª série possui 2 milhões de alunos selecionados por poder aquisitivo. Já na rede pública há 16 milhões de alunos.

A escola pública costuma abrigar alunos menos favorecidos, moradores de bairros onde o serviço público peca pela falta de qualidade em áreas estratégicas, como saúde, segurança, transporte e assistência social. A renda baixa dos pais, a violência e a falta de acesso a locais onde há emprego e equipamentos culturais são alguns dos fatores que prejudicam o desempenho das crianças. Mas as 308 escolas acima da média revelam que, apesar de todas essas dificuldades, dá para conseguir bons resultados. Seus exemplos ajudam a mostrar um caminho para recuperar a educação no país.

 

ELA É A RESPONSÁVEL
Roberta com seus filhos Henrique e Helena. Ela é a diretora da escola estadual de Brasília onde os dois estudam

Qual é o segredo dessas boas escolas públicas? Parte do sucesso pode ser explicada pela qualidade da gestão. Na Escola Classe 304 Norte, a segunda mais bem colocada em Brasília, a gestão é compartilhada com um conselho escolar, com 30 representantes, entre funcionários, professores e pais. “Muitos acham que dividir a gestão é perder poder. Discordo”, diz a diretora, Roberta Farage. “Isso exige que os pais participem do processo educacional dos filhos e exerçam cidadania. Dá trabalho, mas vale a pena”. Os pais que são membros do conselho vão às reuniões e cobram do governo e da Justiça seus direitos. Costumam recorrer todo ano para fazer valer uma lei do Distrito Federal que estabelece um máximo de alunos por turma, para evitar classes superlotadas. Esses pais já foram chamados de “gangue da 304”. A Associação de Pais e Mestres garantiu a compra de seis computadores para a escola, reforma da fachada e, graças a doações generosas, material escolar e “patrocínio” de passeios aos estudantes mais carentes.

Artigo retirado do site www.epoca.com.br

A reportagem pode ser vista na íntegra clicando aqui

O que faz um bom professor abril 13, 2008

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Os profissionais do ensino têm formação precária, fazem jornada dupla e ganham pouco. Como consertar isso

Depois de 22 anos ensinando inglês na rede estadual de São Paulo, a professora Cristina Campos trocou as salas de aula por uma biblioteca pouco freqüentada. Dentro da escola onde lecionava, conta as horas entre livros que não saem das prateleiras. Ela fez faculdade de Letras e Pedagogia e estudou nos Estados Unidos por um ano. Cristina lembra que, quando era professora, assinava revistas estrangeiras e gravava fitas para os alunos ouvir em aula. “Mas não importa o esforço, o salário não muda. Em algumas classes não tinha nem tomada para o meu gravador”, afirma. “Desisti. Agora, espero o tempo passar para me aposentar.”

Em outra escola da rede paulista, há 25 anos a professora de Português Silvia dos Santos Melo corre de uma sala para outra para dar conta de cada aluno de suas dez turmas de ensino médio. Para o que não ouve direito, ela fala mais alto. Para o que está deprimido, traz um poema. Para o que passa a aula rabiscando o caderno, organiza um campeonato de desenho. “Eu faço tudo para conquistar meus alunos. Não desisto de nenhum.” Sem que ninguém peça, Silvia elabora novos projetos para sua aula e para a escola, como uma radionovela feita pelos alunos para exercitar estilos de linguagem. É uma das professoras que menos faltam. Há oito anos operou um câncer de mama. Continuou dando aula durante a quimioterapia.

OBS: Site retirado do site http://www.epoca.com.br

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