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Sociedade feudal julho 5, 2011

Posted by portaldoestudante in História.
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  A sociedade feudal era estratificada, isto é, formada por camadas, onde no topo encontravam-se o rei, o clero e o nobres. Esses detinham enormes privilégios, dentre os quais a não necessidade de pagar impostos. Esta elite feudal era sustentada pelo povo – servos e vilões (homens livres) – que eram obrigados a pagar impostos mediante trabalho exaustivo.

  Note-se, portanto, que por tratar-se de uma sociedade agrária e amonetária, o critério de diferenciação social, ou seja, aquilo que expressava riqueza e poder, era a posse de terra e do trabalho do servo. Deste modo, o senhor, dono das terras (seja ele um grande proprietário cuja riqueza tem origem no Império Romano, um clérigo ou um nobre), via-se numa situação de extremo privilégio, no qual lhe era permitido expropriar o fruto do trabalho de seus servos, sendo sustentado por eles. Por outro lado, o servo era obrigado a pagar impostos ao seu amo (senhor) que, por sua vez, arrendava-lhe um pedaço de terra e garantia-lhe proteção militar.

  Há que se fazer uma ressalva aqui. Um erro comum é a comparação da servidão com a escravidão. O servo não é um escravo, na medida em que ele não possui um dono, não sendo, portanto, uma mercadoria. O servo está ligado exclusivamente à terra e não é posse de seu senhor, não podendo ser vendido. Se o senhor feudal de sua terra é trocado, o servo permanece em sua tenência (terra). As relações senhor-servo seguem uma linha vertical, hierarquizada. O servo é obrigado a entregar parte de sua produção ao senhor. E é isto o que prende o servo camponês à terra (além, obviamente, da necessidade de sobreviver dela). Esta situação do servo, de certo modo, lhe dava segurança, uma vez que ele não podia ser arrancado de sua tenência. Assim, o camponês podia sempre contar com um pedaço de terra para sustentar sua família.

  Durante a Idade Média, a terra tinha grande significado. Deste modo, tornou-se comum a concessão de terras em troca de serviços prestados. Esta concessão dava-se entre nobres. Aquele que concedia era o suserano e o que a recebia seu vassalo. Construía-se entre os dois uma relação horizontal, de ajuda mútua. O vassalo jurava fidelidade ao seu suserano, prometendo acompanhá-lo em tempos de guerra, além de pagar seu resgate caso fosse preso. O suserano, por seu turno, comprometia-se a proteger militarmente o vassalo e conferir-lhe o direito de posse daquela terra. Embora a relação fosse horizontal, de igual para igual, em termos hierárquicos, o suserano encontrava-se acima do vassalo.  Neste contexto, o rei era o suserano mor, dono de todas as terras, a quem todos devinha obediência e fidelidade. Contudo, na prática, não era bem assim. Com a contínua divisão da terra e o amplo poderio dos senhores feudais, o poder real foi desfragmentando-se, de modo que os feudos passaram a auto-governar-se, com regras e “governos” próprios. O rei, progressivamente, perdia poder e influência.

  Embora para a maioria da população – servos e vilões – a ascensão social fosse impossível – por isso a sociedade feudal era estamental (não possibilita ascensão social) – os nobres tinham como aspiração máxima tornar-se cavaleiro. A Idade Média nasceu em meio a guerras proporcionadas pelas invasões bárbaras e, por isso, os cavaleiros tornaram-se verdadeiros herois. Considerando-se que apenas o filho primogênito tinha direito à herança do nobre, aos outros filhos cabia entrar para o clero ou almejar a cavalaria, dado que as duas instituições tinham enorme prestígio à época.

Outro forte tremor é detectado na China maio 25, 2008

Posted by portaldoestudante in Notícias.
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Novo terremoto deixou um morto e 400 feridos em Chengdu, capital da província de Sichuan.
Número de mortos no terremoto de 12 de maio chega a 62.664.

Um novo tremor, agora de 6,4 graus na escala aberta de Richter, foi detectado neste domingo (25) em Chengdu, capital da província sudoeste de Sichuan, a mais castigada pelo potente terremoto do 12 de maio que matou ao menos 62.664 pessoas, informou a agência de notícias “Xinhua”. Pelo menos uma pessoa morreu e 400 ficaram feridas segundo informações oficiais. Cerca de 71.300 casas foram destruídas e mais de 200.000 ainda podem desabar neste domingo na réplica do terremoto. A réplica foi registrada às 16h24 (5h24 de Brasília) e durou um minuto, fazendo os prédios prédios altos de Chengdu balançaram ligeiramente. O tremor foi o mais forte desde o registro do terremoto que devastou parte do país.  

Desde o dia 12 de maio foram detectadas milhares de réplicas, mais de 100 acima dos 4 graus de magnitude. A Rede Sismológica Nacional da China localizou o epicentro do tremor a 32,6 graus de latitude norte e 105,4 graus de longitude leste.

“As casas começaram a tremer, e todo mundo foi para as ruas”, relatou Lu Taiyi, um morador de Chengdu. “Pensávamos que o terremoto já era passado”, lamentou.
“Eu não tenho medo, começamos a ficar acostumadas”, comentou uma jovem, que andava na rua com duas amigas.
Na cidade de Mianyang, já arrasada pelo terremoto de 12 de maio, um comerciante contou ter ouvido sua loja tremer durante a réplica. “Não podíamos nem ficar imóveis”, relatou ele à agência Nova China.
“Senti a terra e as montanhas se mexerem”, afirmou um jornalista da rede de televisão nacional CCTV, também citado pela agência Nova China e presente no distrito de Beichuan, o mais abalado pelo terremoto de 12 de maio.
Segundo a agência, a réplica também foi sentida em Xi’an, capital da província vizinha de Shaanxi, onde a população também desceu às ruas.
O terremoto que devastou a província de Sichuan há quase duas semanas teve mais de 8.000 réplicas, muitas delas imperceptíveis, destacou o representante do escritório de sismologia de Sichuan. 
Clique aqui para ver o vídeo sobre o desastre.

OBS: Artigo retirado do site G1

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As minhocas ajudaram a construir o Egito maio 25, 2008

Posted by portaldoestudante in Sem categoria.
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  A importância das minhocas para a fertilização e recuperação dos solos já é conhecida desde os tempos de Aristóteles, que definia estes animais como “arados da terra”, em virtude da sua capacidade de revolver a terra. A minhoca ingere terra e matéria orgânica, expelindo excrementos e produzindo uma espécie de adubo orgânico (húmus de minhoca) riquíssimo em bactérias e nutrientes.  Cortando há milênios o maior deserto do mundo, o rio Nilo propiciou, com suas cheias anuais, o florescimento de uma das civilizações mais importantes da Antiguidade, o Egito dos faraós. Suas cheias priódicas troxeram muita riqueza para uma das regiões mais áridas do planeta. a grande fertilidade do solo do Vale do Nilo, no Egito, deve-se ao trabalho das minhocas que transformavam em rico húmus os dejetos trazidos pelas enchentes.

  Os faraós do antigo Egito conheciam o resultado do trabalho das minhocas. Elas eram protegidas contra qualquer pessoa que tentasse fazer-lhes mal ou exportá-la para outra região. Eram previstas penas muito severas para os transgressores, inclusive a pena de morte.

OBS: Artigo retirado do livro “Biologia 2 – 3° edição” de Armênio Uzunian e Ernesto Birner