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Baixa Idade Média – Renascimento Urbano julho 9, 2011

Posted by portaldoestudante in História.
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  Como consequência imediata da revolução comercial, a vida no feudalismo foi progressivamente tornando-se urbana. Os feudos foram transformando-se em burgos, verdadeiras fortalezas, pólos comerciais, símbolos de uma nova sociedade, onde o caráter estamental vinha dando lugar a estrutura de classes.

  O Renascimento Urbano caracteriza-se justamente por essa mudança na estrutura social. Uma sociedade que antes era estritamente agrária e estamental vinha paulatinamente se transformando em urbana, sob a égide do comércio e da mobilidade social. Contudo, como, inicialmente, as cidades se constituíam no interior dos feudos, os comerciantes viam-se submetidos ao jugo dos senhores feudais, tendo, portanto, que pagar-lhes impostos. Isso, por sua vez, dificultava o crescimento do comércio, uma vez que elevava os custos. Assim, inicia-se o movimento comunal, uma tentativa dos burgueses, entre os séculos XI e XIII, de emanciparem os burgos da tutela feudal.

  As cidades que se emancipavam procuravam assegurar seus direitos mediante as cartas de franquia. Tais cartas davam autonomia aos comerciantes na gestão da cidade, garantindo-lhes a possibilidade de arrecadar impostos e usá-los em prol da cidade, autonomia administrativa e judiciária, além da formação de uma milícia.

Geografia – A cidade e a metrópole maio 19, 2008

Posted by portaldoestudante in Geografia.
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  O processo de urbanização, no qual países subdesenvolvidos vivenciam e os países desenvolvidos já vivenciaram (esse países vivenciam, atualmente, urbanização moderada) consiste no crescimento da população urbana em um ritmo mais acelerado que a população rural. Porém, muitas vezes, principalmenteem países subdesenvolvidos, esse grande crescimento das cidades acaba gerando macrocefalia urbana, ou seja, o crescimento desordenado dessa população metropolitana, juntamente com os poucos investimentos do governo em obras públicas (hospitais, escolas etc) que acabam gerando favelização, marginalização, criação de subempregos, violência e insatisfação da população. Tudo isso é, em grande parte, decorrente do êxodo rural.

  Os principais fatores ligados à repulsão populacional no campo são a miséria, a pressão demográfica sobre as terras férteis e a concentração fundiária (grandes áreas pertencentes a grandes proprietários rurais). Por outro lado, nas cidades, o crescimento do setor terciário (setor de vendas que não exige muita qualificação) atua como fator de atração populacional.

  Com o crescente aumento da população urbana e a diminuição da populaçãorural, cada vez mais aumenta a demanda de alimentos e os produtores rurais, como consequência desse processo, passam a buscar a produtividade máxima. O que ocorreu nos EUA, criando os Belts (cinturões).

 è bom ressaltar que, nem sempre, baixos níveis de urbanização significam pouca população urbana. Isso depende do tamanho da população. Se um país tem 1 bilhão de habitante e seu nível de urbanização é de 20% (que é considerado baixo), sua população urbana será de 200.000.000. O que não é pouco!

 Há grandes diferenças no processo de urbanização dos países desenvolvidos em relação aos subdesenvolvidos. Primeiramente, os países ricos possuem baixas taxas de urbanização (porcentagem do crescimento da população urbana por unidade de tempo), pois a maioria da população já está nas cidades. Segundo: há todo um processo histórico que envolve uma certa tradição de se ter, nesses países, uma população essencialmente urbana. Já nos países emergentes, devido ao êxodo rural e ao grande crescimento vegetativo, a população urbana cresce rapidamente e tem como base o desenvolvimento do setor terciário, ao contrário dos ricos, que têm como base o desenvolvimetno do setor secundário(indústrias, exige qualificação). Portanto, países pobres têm altas taxas de urbanização.

  O que deu início  a esse enorme desenvolvimento urbano nos países desenvolvidos foi a revolução industrial (clique aqui para ler sobre Revolução Industrial). Como consequência surgiram as metrópoles, enormes centros urbanos que possuem certa influência na economia global. As megalópoles, conjunto de centros urbanos constituídos em um espaço polarizado (que recebe influência de duas ou mais metrópoles). Possuem forte integração econômica e intenso fluxo de pessoas e mercadorias. Ela é dispersa e concentrada. Concentrada devido ao seu vasto mercado consumidor que constitui um centro problemático e estressante. Dispersa porque, com o seu enorme tamanho, também oferece alternativas de moradia longe do centro congestionado. As megacidades são fenômenos característicos de países subdesenvolvidos. São enormes aglomerados urbanos. Um exemplo é a cidade de São Paulo. Os principais problemas desses centros urbanizados são os subúrbios, causados pelo déficit habitacional (falta de moradia)

  O déficit de moradia gera os cortiços, locais considerados decadentes para o mercado imobiliário. Essas moradias ão compradas, subdivididas e alugadas por diversas famílias. São constantemente alvo de projetos da prefeitura e de grandes empresários da área de imóveis. Isso se deve ao fato desses cortiços se localizarem próximos ao centro e por serem de fácil valorização comercial. Os loteamentos periféricos são terrenos baratos e longes da área central. Muitas vezes é o próprio proprietário que constrói a casa e, as vezes, não tem nem mesmo saneamento básico. Favelas são locais invadidos por pessoas de baixa renda. O que caracteriza um “favelado” não é a pobreza no qual eles vivem, mas a moradia invadida e em condições precárias. Há, também, a falta de saneamento básico.

  Com o grande crescimento das cidades, a retirada da vegetação, a emissão de gases poluentes na atmosfera e a contrução de prédios, é causado, sobre o meio ambiente, um grande impacto.

  O fenômeno da inversão térmica, que é natural, mas juntamente com a ação do homem sobre a natureza provoca uma piora na qualidade do ar. Esse fenômeno consiste no seguinte:

Normalmente o ar quente fica mais próximo da superfície e o ar frio em cima do quente. Uma das características do ar quente é a dispersão de poluentes. Com a inversão térmica, o ar quente troca de lugar com o frio e consequentemente não há dispersão dos poluentes, o que piora a qualidade do ar.

  Ilha de calor são grandes áreas urbanas, edificadas, emitidoras de poluentes e com pouca vegetação, carcada por áreaas rurais. Nas áreas urbanas se tem um aumento da temperatura e uma piora da qualidade do ar. O que não acontece nas áreas rurais.

  Outro problema característico das grandes cidades é o tratamento do lixo. Os mais “famosos” são:

Aterro sanitário, é a compactação do lixo em camadas que são encobertas por terra, causando problemas no lençól subterrâneo. A incineração é a combustão do lixo, que se não utilizados os materiais adequados para realizar tal ação, emite grande quantidade de gás metano na atmosfera. Outro tratamento é a compostagem, que é a decomposição do lixo para reutilizar a parte orgânica como fertilizante de solo. É a mais correta ecologicamente, mas necessita da coleta seletiva.