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Baixa Idade Média – O renascimento Comercial julho 8, 2011

Posted by portaldoestudante in História.
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  As cidade italianas foram as principais beneficiadas com a retomada do comércio entre oriente e ocidente a partir da reabertura do mar Mediterrâneo. A posição geográfica privilegiada garantiu aos comerciantes italianos a primazia na distribução das mercadorias orientais na Europa.

  Os comerciantes se reuniam nas feiras, pontos de comércio temporário onde aconteciam a negociação de mercadorias. Entre os séculos XIII e XIV, a principal feira ocorria em Champanhe, na França. O retorno das transações financeiras resultou no reaparecimento da moeda, no impulso à atividade creditícia e na criação das letras de câmbio, iniciando a atividade bancária. A economia europeia passa do amonetarismo, presente no feudalismo, para o monetarismo, inclusive com a existência de diversos tipos de moedas. Nesse contexto, a terra deixa de constituir a única expressão de riqueza e a sociedade é cadas vez menos estamental (sociedade estamental – que não prevê mobilidade social). Deflagra-se o surgimento de uma nova classe social, que iria conduzir o progresso do mundo dali em diante: a burguesia.

  No século XIV, a feira de Champanhe entra em crise, em função da Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453) entre França e Inglaterra e da peste negra (ou bulbônica), que havia se disseminado naquela região. Outra feira ganha destaque: Flandres, na Bélgica. No entanto, para chegar em Flandres os mercadores tinham de passar dentro da propriedade de senhores feudais, tendo que lhes pagar uma determinada quantia, o que tornava caro a viagem. Por esse motivo, os italianos adotaram uma nova rota comercial. Navegando pelo atlântico, passando pela Ibéria, chegavam à Flandres. Tal rota acabou por beneficiar o comércio na Ibéria, sobretudo em Portugal, visto que os navegadores lá paravam para se reabastecerem (isso foi importante na acumulação de recursos por Portugal que resultou, mais tarde, no processo de expansão marítima).

 

Baixa Idade Média – Crescimento Demográfico julho 8, 2011

Posted by portaldoestudante in História.
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No século X as guerras que haviam assolado a Europa, notadamente as invasões bárbaras, já haviam terminado. Ao mesmo tempo, por viverem isolados nos feudos, os servos e os senhores feudais estavam menos sujeitos às epidemias. Deste modo, melhoraram-se as condições de vida do homem feudal, possibilitando a melhoria do cultivo e a possibilidade de crescimento demográfico. De fato, foi o que ocorreu. A partir do século X a taxa de natalidade cresceu substancialmente enquanto a de mortalidade se mantinha estável. Há, portanto, uma explosão demográfica na Europa.

A expansão demográfica promove o desequilíbrio na oferta e demanda de alimentos. A primitiva e ineficiente produção agrícola feudal não consegue suprir as necessidades de uma sociedade em expansão. Surge, no interior dos feudos, o excedente populacional. Dada a insuficência de recursos para prover o excedente populacional, inicia-se o processo de marginalização social. Os senhores feudais expulsam de suas terras a população excedente. Tal população se desloca, em sua maioria, para antigos centros urbanos, passando a viver do comércio, criando mercados latentes, verdadeiros pólos comerciais. Outros, passam a viver do saque.

Note-se que o crescimento demográfico iniciado no século X exigia melhores colheitas, estimulando o aperfeiçoamento e/ou a criação de novas técnicas. É nesse período que surge, por exemplo, o arado. Contudo, o desenvolvimento tecnológico se esbarrava na falta de motivação do servo, uma vez que, para ele, não haveria benefícios. Para o servo, o desenvolvimento técnico lhe traria mais trabalho, na medida em que ele se via obrigado a pagar tributos ao senhor feudal. Desse modo, o crescimento demográfico não é acompanhado por um aumento na oferta. Os senhores feudais buscam pela expansão territorial. Reiniciam-se as guerras de conquista, utilizando-se do excedente populacional como “soldado” e posterior ocupante do território conquistado. É nesse contexto que se inseriram a a participação de muitos cavaleiros (nobres) na Guerra de Reconquista, contra os árabes na península ibérica. Também nesse contexto estão as Cruzadas, iniciadas no século XI, se estendendo até o século XIII, sob liderança da Igreja Católica.

Baixa Idade Média – Cruzadas

Baixa Idade Média – Renascimento comercial

Baixa Idade Média – Renascimento Urbano

As corporações

A baixa Idade Média – Introdução julho 8, 2011

Posted by portaldoestudante in História.
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A baixa Idade Média compreende o período que se estende do século X ao XV. Uma série de transformações em progresso culminaram na crise do feudalismo e início do capitalismo.

No plano econômico, a economia auto-suficiente do feudo foi dando espaço ao comércio.

No plano social, a sociedade hierarquizada e estamental foi sendo progressivamente desestruturada, à medida em que surgia uma nova classe social: a burguesia.

Politicamente, os senhores feudais, que detinham um enorme poder em seus feudos, foram progressivamente perdendo espaço para o poderio centralizador do rei, num processo que resultaria na criação dos Estados Nacionais.

Baixa Idade Média – Crescimento Demográfico

Baixa Idade Média – Cruzadas

Baixa Idade Média – Renascimento Comercial

Baixa Idade Média – Renascimento Urbano

As corporações