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A origem do feudalismo julho 4, 2011

Posted by portaldoestudante in História.
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  A origem do feudalismo remonta à crise do Império Romano. A partir do século III passa a haver um processo de declínio do poderio de Roma. Com o cessar das guerras, a estrutura produtiva romana – escravismo – entra em bancarrota.

 Os escravos, prisioneiros de guerra, se tornaram uma mercadoria escassa a partir do momento em que as guerras conquistadoras do Imério Romano cessaram. Com a diminuição da oferta de mão-de-obra, consequentemente, seu preço se eleva, de modo que toda a cadeia produtiva é afetada. A diminuição da produção afetava o nível de exportações romanas que, por sua vez, compunha o mais importante fator gerador de riqueza do império. Com a geração de riquezas declinando, Roma passa a ter que gastar os despojos de guerra. O empobrecimento do Império promove um êxodo urbano. Os grandes propretários de terra, dada a falta e o alto preço da mão-de-obra, passam a arrendar suas terras aos colonos – a plebe urbana e até escravos – que ganham o direito de viver da e na terra, dando ao senhor parte de sua produção, em troca de proteção e do diretio de ali viver. Incia-se o colonato, estrutura produtiva baseada em relações de reciprocidade – entre o colono e o senhor – cujo resultado é a diminuição da produção e do comércio. 

Aproveitando-se do enfraquecimento do Império Romano, os bárbaros germânico invadem Roma e em 476, tomam o império.

OBS: No século IV o Império Romano havia sido dividido em dois: o Império Romano do Ocidente e o Imperio Romano do Oriente. Os bárbaros germânicos, no século V, tomam o Império Romano ocidental, enquanto o oriental perduraria até o século XV, quando em 1453 é tomado pelos turcos otomanos, pondo fim ao feudalismo.

A partir da tomada dos bárbaros, o processo de êxodo urbano chega ao seu auge. Muitos do líderes das tribos germânicas tornam-se senhores da terra, “empregando” camponeses numa relação de servidão, baseada na auto-suficência da vila (grande propriedade) onde o servo camponês produzia para si e para o senhor. Não obstante, no século VIII, os árabes tomam o Mediterrâneo, impossibilitando o comércio com o oriente. Com a diminuição do comércio, chegando à quase inexistência, as vilas se isolam, produzindo para auto-suficiência, autônomanente, chegando mesmo a ter regras/governo próprio cujos desdobramentos resultam no feudalismo.

Feudo: vila agrária auto-suficiente, autônoma, isolada.

Origem da vida maio 19, 2008

Posted by portaldoestudante in Sem categoria.
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A primeira teoria criada para se explicar a origem da vida ficou conhecida como abiogênese. Elaborada por Aristóteles, baseava-se no princípio da vida originada da matéria bruta mais um princípio ativo (matéria orgânica) qualquer. Os seu principal adepto, além de Aristóteles, foi Needham. Esse, por sua vez, realizou um experimento cujo resultados ajudaram na comprovação da existência da abiogênese. Na experiência, Needham colocou caldos nutritivos em frascos; aqueceu-os e fechou-os. Ao aquecer, o cientista queria matar os microrganismos presentes no caldo. Apesar disso, nos frascos, surgiram seres microscópicos. Isso aconteceu porque somente o aquecimento não foi suficiente para matar os microganismos e, como não se sabia disso, a abiogênese foi erroneamente confirmada como a teoria que explicava a origem da vida. Esse foi o erro de Needham.

   Outra teoria, criada por Redi, para tentar explicar a origem do seres foi a biogênese. Segundo ele, a vida provêm de outra vida já preexistente. Seus principais adeptos foram Spallanzani e Louis Pasteur. Redi realizou um experimento para tentar confirmá-la. Ele colocou, em dois frascos, um pedaço de carne. O 1° frasco ficou aberto e, como resultado, surgiram larvas de insetos. Já o 2° frasco foi tampado com uma gaze e não gerou vida. O experimento de Redi teve bastante impacto, porém, não conseguiu acabar com a teoria da abiogênese. Mais tarde, Spallanzani fez outra experiência, da seguinte maneira:

Foi repetido o experimento de Needham e, além disso, aqueceu e ferveu os frascos, tampando ambos em seguida. Não houve surgimento de vida. Os adeptos da abiogênese usaram como argumento contrário o fato de Spallanzani ter fervido o caldo e, com iss, matou o princípio ativo, e sem ele não há o surgimento da vida. O erro de Spallanzani foi não ter feito grupo controle, ou seja, um frasco com o caldo fervido, porém aberto.

  Louis Pasteur, para tentar acabar de vez com a abiogênese, realizou um experimento que consertava todos os erros cometido pelos outros cientistas. Ele colocou em um frasco aberto e com o “pescoço” reto um caldo fervido, constituído de água e açúcar. Em outro frasco, aberto e com o “pescoço” curvado, colocou o mesmo caldo fervido. Obteve os seguintes resultados:

No1° frasco (pescoço reto) houve surgimento de microrganismos. Já no 2° (pescoço curvado) não houve surgimento de vida, pois os insetos depositavam seus ovos no pescoço, não chegando al caldo. A teoria da abiogênese, ou geração espontânea, finalmente foi desmentida.

Ao longo do surgimento de explicações para a origem da vida alguns avanços tecnológicos acabaram dificultando a comprovação da falsidade da geração espontânea. Um deles foi o surgimento do microscópio, que ao detectar minúsculos organismos associado à crença de que tais microrganismos não fossem capazes de se reproduzirem, foi proposto que esses seres só poderiam ter surgido da matéria bruta!

  A teoria da origem da vida mais aceita é a proposta por Oparin, no qual os seres se originaram da evolução gradativa. Segundo essa teoria a atmosfera primitiva era composta por 4 gases: amônia, hidrogênio, vapor d’água e metano. Devido a grande quantidade de hidrogênio e seus elétrons, a atmosfera seria redutora, ou seja, haveria facilmetne a formação de compostos orgânicos simples. Submetidos a relêmpagos e a radiação ultravioleta do sol, tais compostos aumentaram sua complexidade. Com as intensas chuvas essas moléculas foram para o mar e ficaram mais complexas ainda, até formarem DNA, aminoácidos e os coacervados (uma vesícula formada por uma membrana com dupla camada de lipídeo).

DNA + Coacervados = 1° ser vivo

Um experimento realizado por Fox e Miller, no qual foi simulado as condições propostas por Oparin, obteve resultados satisfatórios que ajudaram na comprovação da teoria da evolução gradativa dos seres.

Atualmente existe uma hipótese de que o primeiro ser vivo tenha sido um procarioto heterótofo (possui células com núcleo não envolto por carioteca e não produzem o seu próprio alimento). Os argumentos são os seguintes:

1° – Por se ter grande quantidade de compostos orgânicos nos mares, ficaria fácil a obtenção de alimentos. Bastaria o coacervado absorever o que lhe fosse necessário à sua sobrevivência.

2° Não faz sentido ter surgido primeiramente um ser autótrofo (produz o seu próprio alimento), possuidor de um metabolismo energético muito mais avançado e complexo que um ser heterótrofo. Para se ter uma noção, nós, humanos, mamíferos, somos heterótrofos!

  Na atmosfera primitiva não existia oxigênio na forma livre (O²), portanto, a respiração era anaeróbia (fermentação, não necessita da presença de oxigênio). A partir de utações genéticas surgiram os primeiros seres autótrofos (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes), que ao quebrarem a glicose existente no meio, para fazerem a respiração anaeróbia, liberavam oxigênio livre. Com isso, surgiram seres anaeróbicos (tipo de respiração celular mais proveitosa e que exige a presença de oxigênio).

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